segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Coisas do Cotidiano II

Competência e Incompetência
Pois é...
Pensei e se juntássemos todos em um só?
Teríamos assim, um quadro de referências das competências para a contratação  e desenvolvimento de profissionais de um supermercado. Saberíamos que competências seriam exigidas para um determinado cargo, montaríamos o perfil, saberíamos como recrutar, selecionar e contratar. E mais, teríamos um guia para orientar a entrevista, saberíamos a potencialidade de cada um para o cargo e quais seriam as habilidades a serem desenvolvidas, através de um programa.
Possivelmente o contratador do supermercado sabia de tudo isso intuitivamente. Mas se empolgou com a competência de um, outra competência de outro e contratou uma equipe com competências fragmentadas, que resultam em atendimento inadequado ao cliente. Depois o cliente vai embora e  o supermercado  continua investindo em marketing para atrair novos clientes, que os perde novamente, constituindo um ciclo vicioso. Até o negócio ir mal e contratar um consultor para saber o que está havendo, ou pior, fechar o supermercado.
Esse quadro explica de maneira simples a importância da competência nos profissionais. Por entender que é extremamente difícil ter alguém completo nas suas competências é que as empresas buscam hoje desenvolver programas que permitam preparar o profissional, para a função de modo eficaz.


Coisas do Cotidiano I

150 gramas de peito de peru, por favor!
Estava observando outro dia no supermercado onde faço compras alguns dos profissionais que fazem atendimento ao público. Era num sábado, final de expediente:
1º) foi na fila da padaria, onde somente eu estava aguardando e mesmo assim fiquei esperando em torno de 10 minutos, pois as atendentes estavam ocupadas em arrumar o setor para irem embora.
Ao se aproximar do balcão onde eu estava, a atendente me arranca do meu devaneio sobre “Sua Excelência, o cliente” com um sonoro:
- Fala!
- 150 gramas de peito de peru, por favor!
- Você quer mussarela também?
- Não, obrigada!
A atendente saiu para ir preparar meu pedido com cara de poucos amigos e ao topar com sua colega de profissão fala:
- É bom você dar conta disso logo, porque eu quero ir embora. Hoje é sábado!
2º)  A companheira de labuta lhe responde com algo que não consigo entender, mas percebo que ela está com pressa de cumprir sua tarefa de colocar pães que são pegos com as mãos sem luvas num saco plástico preto de 100 litros, destinados a lixo!
Pasmem! Saco de lixo, colocando pães!
Tá certo, que aparentemente o saco estava limpo e o objetivo dela era cumprir com a tarefa a qualquer custo!
3º) Saindo da padaria passei pelo açougue  que já estava todo limpo e somente um açougueiro estava a disposição para o atendimento e  ao ver-me abre um largo sorriso:
- Boa tarde, tudo bem? O que vai hoje?
- Boa tarde, hoje nada, obrigada!
- Tá tudo bem em casa? E com o maridão?
- Está tudo bem, obrigada!
- Um bom final de semana!
- Para você também, obrigada!
4º) Chegando ao caixa, percebo que a mesma está com pressa de passar a compra e ajudo-a nesta tarefa. Ela pede auxilio ao seu assistente para que os produtos que adquiri sejam logo empacotados. Mas em nenhum momento percebe a minha presença lá, não me vê.
Quando, já em casa, depois de quase 2 horas de supermercado, vou guardar a minha compra de frios, percebo que lá tem exatamente 258 gramas de peito de peru!


domingo, 19 de setembro de 2010

A Sociopsicomotricidade Ramain-Thiers


Ramain-Thiers é um processo dinâmico de socio-psicoterapia de grupo, que acontece pela mobilização do sujeito através de vivências psicomotoras. É um agente integrador de conteúdos emocionais, de ação e de relações sociais onde a leitura dos conteúdos é feita à luz do saber psicanalítico.

Ramain-Thiers é uma metodologia brasileira, aculturada e desenvolvida a partir de um modelo francês e experimentada por mais de 20 anos no Brasil.Atende às pessoas que trazem como sintoma distúrbios da aprendizagem, do comportamento e problemas psicopatológicos, partindo-se do pressuposto que estes são sintomas de uma desorganização emocional que se situa também no corporal e que acabam por refletir-se na ação do sujeito na coletividade.

A prática tem sido tanto com crianças como com adolescentes e adultos, podendo ser utilizada tanto em consultórios como em grupos de comunidades carentes, de jovens infratores ou ainda com adultos com problemas emocionais, que necessitam de um instrumental intermediário para exprimir seus sentimentos.

Esta metodologia é utilizada também em empresas, na área de Recursos Humanos e tem como principal característica, neste contexto, o fato de não trabalhar com a leitura vertical. A singularidade de cada membro do grupo será observada nas relações interpessoais, através de projeções e indentificações.