Quando criança, eu era apaixonada por histórias que meus irmãos e tios contavam.
De tardinha, punha-nos em volta da mesa da cozinha para ouvir meus irmãos e tios. Era uma família numerosa, ruidosa, cheia de vida...
Eram histórias de arrepiar e de fazer tremer o mais corajoso que lá estivesse. Lobisomem, mula sem cabeça e assombração. Que medo!
Também tinha muita ternura e ensinamento: Pombinha branca, Filho pródigo, Três porquinhos, Joãozinho e Maria!
Dessa forma virei gente grande: ouvindo e enfrentando os medos e desafios daqueles que me são importantes, percebendo o esforço do trabalho nas lavouras de café, sentindo a energia dos campeonatos de futebol nas fazendas vizinhas e a sensação maravilhosa de aventura ao pegar rabeira nos ônibus que ali transitavam.
Quanto desafio, força de vontade, ensinamento e exemplo!
Viajo hoje entre as lembranças daquelas tardinhas recheadas de bolinhos e chá e de anoiteceres com substanciosos jantares regados a muitas verdades e saberes. Doce de abóbora, arroz doce, canjica, polenta com café com leite, cuscuz.
Cresci assim: ouvindo histórias!
Aprendi a ouvir e observar a vida e suas implicações, a ouvir lembranças e sentimentos!
E foi assim que aconteceu.
Hoje meus dias têm sido acompanhados pelos livros dos mestres e de um desejo pelo saber, que não se completa a cada dia.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Um olhar sobre a criatividade
"Imaginação é o inicio da criação. Nós imaginamos o que desejamos; nós seremos o que imaginamos; e, no final, nós criamos o que nós seremos". George Bernard Shaw
Há quanto tempo você não brinca com seus filhos? Corre pela casa, maquia as bonecas, faz rodar o pião, brinca de esconde-esconde? Para as crianças, as brincadeiras ajudam a compreender o mundo. Brincadeira de criança é coisa séria, defendem alguns estudiosos do comportamento humano. E para os adultos, é uma deliciosa maneira de aliviar as pressões diárias e se divertirem. O cientista chileno Humberto Maturana, autor de “Amar e brincar” (Editora Palas Athena), explica que a atividade é fundamental para o desenvolvimento humano: "Brincar, amar e trabalhar estão muito próximos. A criança que gosta de brincar provavelmente será um adulto que vai estudar e trabalhar com prazer”, sua criatividade se desenvolverá com muito mais facilidade.
Além de a criatividade ser significativa para o desenvolvimento pleno do sujeito, não se pode esquecer sua importância em diferentes atividades, dentre elas, o mercado de trabalho. Isso porque, até neste, o que se anseia são pessoas flexíveis, dinâmicas e criativas. Não que a educação deva ser voltada apenas à preparação de indivíduos para o mercado de trabalho, mas é claramente visível que o trabalho é parte intrínseca da vida do homem.
Uma das maneiras de resgatar e desenvolver essa criatividade tão desejada é a ludicidade que permite que a criança descubra em si mesma o poder da criação, pois a brincadeira é a forma que as crianças possuem de construírem valores e conhecimentos que serão fundamentais a elas para se relacionarem com o mundo interior e exterior.
Há quanto tempo você não brinca com seus filhos? Corre pela casa, maquia as bonecas, faz rodar o pião, brinca de esconde-esconde? Para as crianças, as brincadeiras ajudam a compreender o mundo. Brincadeira de criança é coisa séria, defendem alguns estudiosos do comportamento humano. E para os adultos, é uma deliciosa maneira de aliviar as pressões diárias e se divertirem. O cientista chileno Humberto Maturana, autor de “Amar e brincar” (Editora Palas Athena), explica que a atividade é fundamental para o desenvolvimento humano: "Brincar, amar e trabalhar estão muito próximos. A criança que gosta de brincar provavelmente será um adulto que vai estudar e trabalhar com prazer”, sua criatividade se desenvolverá com muito mais facilidade.
Além de a criatividade ser significativa para o desenvolvimento pleno do sujeito, não se pode esquecer sua importância em diferentes atividades, dentre elas, o mercado de trabalho. Isso porque, até neste, o que se anseia são pessoas flexíveis, dinâmicas e criativas. Não que a educação deva ser voltada apenas à preparação de indivíduos para o mercado de trabalho, mas é claramente visível que o trabalho é parte intrínseca da vida do homem.
Uma das maneiras de resgatar e desenvolver essa criatividade tão desejada é a ludicidade que permite que a criança descubra em si mesma o poder da criação, pois a brincadeira é a forma que as crianças possuem de construírem valores e conhecimentos que serão fundamentais a elas para se relacionarem com o mundo interior e exterior.
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